terça-feira, 2 de novembro de 2010

13º dia: Trekking Fitz Roy sozinho

No 13º dia, a Maya, a Cela e o Igor estavam acabados e se negaram em ir no trekking de 8 horas até o mirador mais próximo do Fitz Roy, os únicos que se animaram foi o Lucas e o Marcelo, os dois se preparam mas na saída o Lucas desistiu, pois não aguentou a dor no pé, que estava em carne viva do dia anterior. O Marcelo deu uma desanimada, mas resolveu ir sozinho, mesmo porque outra chance de chegar perto do Fitz Roy vai demorar...


...Logo no início, o Marcelo perdeu a trilha e ficou uns 40minutos perdido na mata, então subiu até o topo de uma montanha para se orientar e achou uma trilha escondida do outro lado da montanha, mas para chegar até a trilha tinha que atravessar um riozinho, então arrastou uma arvore morta e passou, nesse momento ele pensou em desistir, mas o ego masculino falou mais alto e resolveu chegar até o fim da trilha, no ponto mais próximo da Montanha Fitz Roy.
Ele já tinha consumido quase toda a água e ficou mais de 2horas sem encontrar ninguém pelo caminho, então quando chegou na Laguna Madre y Hija, foi uma alegria, pois sabia que estava na trilha certa e pode recarregar as garrafinhas de água. Abaixo seguem fotos da Laguna Madre e da Laguna Hija...



Chegando no mirador mais próximo do Fitz Roy, uma surpresa desagradável, o céu fechou e não foi possível ver seu pico.


Na volta, que é outro percurso, ele machucou o joelho, provavelmente por esforço do dia anterior, mas como ainda tinha mais umas 3 horas para voltar, então teve que improvisar um cajado, quebrou um galho e retirou as farpas com o canivete.

  
Depois passou pela Laguna Capri, alguns trechos de trilha obstruídos, alguns trechos completamente alagados e paisagens em que teve que parar e ficar só admirando.




Chegando no hotel, com total sentimento de missão comprida, encontrou o Lucas, Igor, Macela e Mayara dormindo.
De noite, fomos tomar uns vinhos que Igor, Maya e Cela tinham comprado, jogamos baralho e por volta da meia noite, o Marcelo e o Lucas foram numa cervejaria (convite dos próprios moradores que se encontram 2 vezes por semana, para dançar e tomar uma cerveja), enquanto os outros cotinuaram no hotel, jogando cartas.  


El Chaten é uma cidade maravilhosa, com 500 habitantes, todos se conhecem, os moradores são muito gente fina, as trilhas são espetaculares, o único problema é que não aceitam cartão de crédito e o caixa eletrônico quase nunca tem dinheiro, então vá com uma certa quantia em "efectivo".


4 comentários:

  1. Muuuuito bem! Estou vendo que vc é um aluno exemprar! Ninguém mais tinha condições físicas e psicológicas de caminhar de novo depois de 30 km! E num é pra rir não!!!

    ResponderExcluir
  2. Concordo com vc, Maya, somente nosso aluno "exemprar" para fz isso, claro que muito bem acompanhado pelo Seu Canivete com 183221839128392183928921 milhões de funções... Parabéns Marcelooo! Vc conseguiu esperar até o 14° dia para falar no canivete!!! Eheheheheheh

    ResponderExcluir
  3. Meu canivete é praticamente o cinto do Batman....fantástico!!!

    E vcs deveriam ter ido se nesse trekking, ficar perdido sozinho não é legal....hahahaha!!!

    ResponderExcluir
  4. Olá, adorei seu depoimento sobre El Chaltén, as fotos são espetaculares, um lugar lindo, não é mesmo? Que tal na sua próxima viagem, você escolher suas roupas, botas, luvas e gorro na http://www.tcheinverno.com.br/ ? Lá tem tudo para viagens internacionais, imperdível. Espero que goste da dica.

    ResponderExcluir