domingo, 14 de novembro de 2010

23º dia: De volta ao Rio de Janeiro

Chegamos em Bunos Aires à meia-noite, o Lucas já tinha avisado que todos os hoteis estavam cheios, como nosso voo era as 10a.m., então resovemos ir para o aeroporto direto e esperar até a hora do voo.


A derrota foi total....



Descemos em São Paulo, pegamos o voo para o Rio e enfim chegamos em casa!!!


Tava sentindo muito saudades da minha cama e de um arroz com feijão...huuummmmm!!!!

22º dia: Rota 25 até Trelew

Saimos cedo de Esquel, pois até Trelew eram mais 600km e não sabíamos como era a Rota 25. Na rota 25 que cruza a Argentina de Oeste a Leste, inicia com um trecho de uns 250km de terra, nesse percurso não encontramos nenhum carro, depois a estrada fica asfaltada. A paisagem é maravilhosa, pois passamos pelo meio de algum tipo de Canion. Ao vivo é muito mais fantástico do que nas fotos abaixo.



Foto estilo Power Rangers!!!





Andamos mais de 1000km em estrada e pedras e quando estávamos na estrada de asfalto o para-brisa rachou, depois encontramos um ponto onde uma pedrinha tinha batido e possivelmente qdo estávamos em alta velocidade a rachadura cresceu instantanamente. O Marcelo ficou puto e preocupado com a grana que iamos ter que desmbolsar para arrumar, pensamos que seria algo em torno de uns 2000 reais.


Chegamos em Trelew e fomos almoçar. Quando fomos tirar as coisas do carro, encontramos as bebidas que tinhamos dado de presente pro Lucas, como não podia embarcar nas malas de mão, então a Mayara e o Igor beberam tudo com Red Bull. Depois que o Marcelo resolveu o problema do para-brisa na Avis, ele melhorou o humor. Na foto abaixo é fácil perceber que a viagem fez mal para a Maya, ela sempre fala da barriga do Marcelo, mas agora o feitiço volta à feiticeira.....hehehehe!!!!!


Depois disso, despachamos as malas e ficamos no restaurante do aeroporto assistindo as contagens dos votos do 2o. turno.....e vendo a vencedora: Dilma!!!



Fomos tocando um sambinha no aeroporto e quase mataram agente fulminando...bom, cansados pra caramba voltamos pra Buenos Aires.

21º dia: Rota 40 até Esquel

De Perito Moreno até Esquel não era muito longe, então chegamos cedo em Esquel, conhecemos rapidamente a cidade, que diga se pasagem é bem bonitinha e organizada, a única coisa trash foi o albergue do Hostel International, em todas as cidades era decente, mas aqui só faltava ter galinha voando pelo ambiente....muito ruim, então ficamos num hotel bacana. 
...

Na frente do nosso hotel tinha uma pracinha toda cuidada. Cidade agradável e com um certo turismo para se fazer, mas como já estávamos no limite e tinhamos que devolver o carro no dia seguinte, então só ficamos esse dia na cidade.
Em muitas cidades que passamos encontramos a presença da nossa amada PETROBRAS!!!! e claro completamos o tanque lá...

20º dia: Rota 40 até Perito Moreno

Saímos cedo de Río Gallegos, pois esse seria um dia só de estrada, mais de 1000km em um único dia, com um único motorista, o destino seria Perito Moreno, uma cidade bem pequena. Fizemos uma parada em El Calafate para comprar tranqueiras, completar o tanque e aproveitamos para almoçar novamente no La Lechuza, o local onde premiamos como a melhor empanada da Argentina.
O caminho até El Calafate estava florido dessa vez, enfim sentimos o efeito da primavera...


Saindo de El Calafate, pegamos a Rota 40 e logo ela se tornou uma estrada só de terra, só com alguns raros trechos alfaltados.


Como a bateria do iphone do Igor acabou, tivemos que apelar para os mapas do Lucas e fotos do Google Earth que estavam salvas no laptop do Igor. Depois de nos localizarmos, resolvemos continuar na Rota 40, passamos por Bajo Caracoles, uma cidadezinha completamente abandonada e nem o posto de gasolina estava funcionando...


Continuamos até Perito Moreno, onde passamos a noite num hotel até que razoável.
Na Rota 40 vimos diversos animais atravessando a estrada, cavalos, ovelhas, coelhos selvagens, guanacos, emas, tatus e etc...


Depois de tanta estrada, o para-choque da Hilux parecia mais um cemitério de insetos.

sábado, 13 de novembro de 2010

19º dia: Início da volta

Saimos as 10a.m. de Ushuaia sem o Lucas, pois as passagens aéreas de volta dele era diferente. Novamente pegamos a Rota 3 atravessamos a fronteira da Argentina e entramos no Chile mais uma vez.



Como não estava chovendo pudemos admirar mais o volta da Rota 3 pelo Chile, com flamingos, ovelhas, guanacos e etc...




Aproveitado que não tinha polícia rodoviária nessa estrada do Chile e que estávamos com um carro automático, todos encheram o saco do Marcelo para poder dirigir.




Atravessamos novamente o Estreito de Magalhães e entramos na Argentina mais uma vez.


Na Argentina voltamos a pegar a Rota 3, agora já no Estado de Santa Cruz, nessa estrada o Marcelo um dos não geólogos do carro, avistou um canal a beira da estrada, mas os geólogos não acreditaram nele, e então ele teve que voltar para comprovar...esses geólogos não acreditam nos geofísicos...tsic...tsic...tsic....


Chegamos em Río Gallegos e fomos num restaurante sensacional.....tudo bem que estávamos com fome, mas o jantar foi de reis e no final ainda teve uma discussão sobre quem era mais importante, Copa ou Olimpiadas? A "briga Igor x Mayara" foi muito engraçada e nem o Marcelo com os comentários toscos conseguiu fazer o bate-boca acabar.




No fim da noite, depois da sobremesa, todos já estavam de bem e saimos para procurar um hotel para passar a noite, porém, todos estavam cheios, isso porque no dia seguinte o ex-presidente Kitchner issa ser enterrado em Río Gallegos, sua cidade de origem.

18º dia: Fim da Rota 3

Hoje saimos para andar no tão famoso trem do fim do mundo e chegar até o fim da Rota 3.
Esse trem do fim do mundo, foi construido para levar os prisioneiros até a floresta para trabalhar. Esse foi o único passeio que teve um altíssimo custo/benefício, foi $100 pesos por 1hora de passeio de trem, contando umas histórinhas dos prisioneiros. A penitenciária de Ushuaia, foi construida para povoar a região, os prisioneiros foram os responsáveis pela construção básica da cidade.



        Abaixo temos o Rio Pipo, esse nome foi dado em homenagem a um prisioneiro que tentou fugir pelo rio e foi encontrado alguns dias depois morto, congelado e com várias mordidas de animais.


Depois passamos pelo cemitério das árvores, o local onde os prisioneiros eram levados para cortar madeira.


No fim do trilho, é só voltar e ouvir o mesmo blablabla.



Voltando a estação, pegamos nosso carro e continuamos pelo parque até chegar no fim da Rota 3, mas pelo meio do caminho paramos numa paisagem perfeita e resolvmos almoçar (sandubas) por ali mesmo.


Depois do almoço com vista mais bonita que já tive, abandonamos o carro e pegamos uma trilha, e só paisagens mais fantásticas foram aparecendo, cachoeiras, lagos, montanhas com neve e etc...




... na volta da trilha, mais uma vez Igor me faz lembrar da música de Falcão....


Voltamos, pegamos o carro e continuamos pela Rota 3, até ...